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Quando se fala em transformação digital, é automático pensar imediatamente no uso de tecnologia. Mas é importante entender que essa mudança vai muito além: mais do que usar aparelhos modernos e simplesmente tirar o papel da mesa, a digitalização serve como um meio para remodelar processos e trazer benefícios para toda a população. Principalmente em áreas como a gestão pública, onde é possível aumentar a eficiência administrativa, mudar as relações entre os cidadãos e seus governos e ampliar os mecanismos de transparência e cobrança aos governantes.

Em um ano atípico, marcado por uma pandemia, o propósito se tornou até maior. Com a quarentena, o processo de digitalização foi acelerado, e mostrou para muitas instituições que as atividades podiam ocorrer de maneira online, com mais eficiência e produtividade. A transformação digital passou a ser não mais uma possibilidade para o futuro, mas uma necessidade para continuar oferecendo serviços e atendimentos aos cidadãos.

Foi graças à tecnologia que o Brasil se tornou mais digital e não parou, e, por isso, hoje nós temos excelentes cases de órgãos públicos que conseguiram se modernizar, gerando menos custos e trazendo processos mais céleres e transparentes para a população. Em Santa Catarina nós temos dois ótimos exemplos de instituições que saíram na frente e trouxeram inúmeros benefícios para a sociedade: o Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC), que em seis meses passou a ter praticamente 100% dos processos de forma digital, e a Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF), que hoje já permite a abertura de empresas em até 5 horas.

Como o MP/SC acelerou a jornada da transformação digital

Desde 2014, o Ministério Público de Santa Catarina usa o Sistema de Gestão de Processos Administrativos Digitais, desenvolvido pela Softplan, que há 30 anos desenvolve softwares para a gestão pública. Mas foi durante a pandemia, com a impossibilidade de manter os serviços presenciais e com grande parte dos servidores em regime de trabalho remoto, que o movimento para a transformação digital ganhou força e provocou uma inversão nos números: em janeiro de 2020, 98% dos processos administrativos e documentos ainda tramitavam em papel. Em julho, esse índice caiu para 4%, com 96% da operação completamente digitalizada. Enquanto em janeiro o número de processos físicos era de 1735, sendo 17 digitais, em setembro os processos digitais somaram 1827, sendo que só 24 foram físicos.

 

Leia mais: Ministério Público de Santa Catarina acelera a jornada de Transformação Digital

 

Florianópolis: a capital com a abertura de empresas mais rápida do país

Graças ao programa Floripa Simples, desde agosto Florianópolis passou a ser a cidade com o processo de abertura de empresas mais rápido do país. A conquista veio de uma parceria entre a Prefeitura Municipal da cidade (PMF), a Junta Comercial de Santa Catarina (JUCESC) e a Softplan, que integraram seus sistemas para tornar todas as etapas, desde a consulta de viabilidade até a liberação do alvará de licença, totalmente digitais. Com isso, já é possível abrir um negócio na categoria de baixo risco em até 5 horas na capital catarinense. O tempo médio do país no segundo quadrimestre de 2020 foi de 2 dias e 21 horas.

 

Leia mais: Agilizando processos via integração de sistemas: a abertura de empresas mais rápida do Brasil

Transformação digital: aproximando os cidadãos do poder público

A transformação digital só faz sentido quando ela consegue mudar as relações entre os cidadãos e seus governos, ampliando os mecanismos de transparência e aproximando essas duas esferas. Automatizar os processos traz muitos benefícios em todas as pontas, como a redução de tempo nas tarefas diárias, desburocratização de serviços, economia de recursos naturais, humanos e financeiros, maior mensuração e visualização de resultados concretos. Mas o grande propósito da digitalização deve ser aumentar a eficiência da gestão pública, sempre buscando melhorias e aproximação com a população para que os governantes estejam cada vez mais conectados com seu verdadeiro propósito.

*Por Janderson Reis, gerente de marketing e comercial da Softplan

Matéria Completa: Economia SC

 

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